17/10/2019

Detecção de filtro UV em mamíferos marinhos. Níveis de ocrocrileno em Toninhas

A maioria das avaliações atuais de bioexposição para filtros UV concentra-se nas concentrações de contaminantes nos peixes do rio e do lago.

Este é o primeiro estudo a investigar a presença de compostos de filtro solar no fígado de tecido do golfinho Franciscana (Pontoporia blainvillei), uma espécie sob medidas especiais de conservação.

Foram coletadas 56 amostras de tecido hepático de indivíduos que morreram na captura acidental ou encontrados acidentalmente encalhados ao longo da área costeira brasileira (seis estados).

O octocrileno amplamente utilizado (2-etil-hexil-2-ciano-3,3-difenil-2-propenoato, OCT) foi freqüentemente encontrado nas amostras investigadas (21 em 56) em concentrações na faixa de 89-782 ng · g– 1 peso lipídico.

São Paulo foi considerada a área mais poluída (70% de frequência de detecção). No entanto, a maior concentração foi observada nos golfinhos do Rio Grande do Sul (42% de frequência de detecção nessa área).

Esses achados constituem os primeiros dados relatados sobre a ocorrência de filtros UV em mamíferos marinhos em todo o mundo.

Título: First Determination of UV Filters in Marine Mammals. Octocrylene Levels in Franciscana Dolphins

Autores: Pablo Gago-Ferrero, Mariana B. Alonso, Carolina P. Bertozzi, Juliana Marigo, Lupércio Barbosa, Marta Cremer, Eduardo R. Secchi,Alexandre Azevedo, José Lailson-Brito Jr., Joao P. M. Torres, Olaf Malm, Ethel Eljarrat, M. Silvia Díaz-Cruz, Damià Barceló.

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