Inkwina – WikiCommons

#VIVAMamíferosAquáticos 8/02/2018

Dos Blocos de Carnaval ao Oceano

Sempre que o carnaval chega, o assunto “glitter” ressurge e começam as reflexões sobre a utilização dessas “pecinhas” coloridas e queridas por todos.
Mas por que o “glitter” é um problema?

O “glitter” é feito de plástico, normalmente são produzidos através de placas de PVC ou PET, que passam por um processo de metalização com alumínio e posteriormente recebem um tingimento de cores variadas. Para garantir a consistência “durinha”, ainda recebe mais um revestimento transparente antes de ser recortado e empacotado.

Essas pequenas coisinhas iluminadas que enfeitam os foliões, ao serem descartadas, escorrem pelos ralos e vão direto para os oceanos, pois são muito pequenos para serem filtrados pelo sistema de esgoto.
O plástico é, atualmente, a maior preocupação quando se trata da poluição dos mares e oceanos, por não ser biodegradável. Os chamados microplásticos (partículas de plástico que possuem menos de 5 milímetros) afetam a cadeia alimentar desde o seu início, com o plâncton que ingere essas micropartículas, posteriormente, os peixes se alimentam do plâncton e assim, o plástico segue por toda a cadeia, até chegar ao nosso consumo.

Nem todos os microplásticos são originalmente pequenos, plásticos despejados no oceano virarão um microplástico, pois esse processo acontece naturalmente, com a quebra dos grandes pedaços de plásticos através de forças mecânicas e ação da radiação solar.
Essas partículas de plástico são conhecidas por agregarem em si substâncias químicas, como pesticidas e metais pesados, afetando diretamente a saúde dos animais e dos seres humanos que as ingerem através da alimentação.

Atualmente já existem muitas opções de glitter biodegradável, opções feitas em casa e dá até para usar aqueles corantes comestíveis que decoram bolo de aniversário!

#’s sobre o assunto:
#VIVAsemLixo
#VIVASemPlástico
#VIVAMamíferosAquáticos

Ir para o topo